Aprenda a utilizar agentes biológicos para controlar pragas de forma natural e eficaz, reduzindo o uso de defensivos químicos e aumentando a produtividade agrícola. Aplique soluções sustentáveis que garantem mais eficiência e rentabilidade nas lavouras, preparando você para os desafios do futuro do agronegócio.
Aulas gravadas com encontros de tira-dúvidas ao vivo
6 meses
10 módulos
5 anos de acesso com atualização
Organismos causadores de doenças de plantas e os que atuam no controle biológico (fungos, vírus, bactérias, nematóides e fitoplasmas)
Nesse módulo será discutido métodos alternativos no controle de doenças de plantas. Não será dado ênfase ao controle químico, mas se algum aluno perguntar sobre esse assunto eu responderei. Será dado ênfase aos químicos aceitos pela agricultura orgânica. Há inúmeros métodos que podem ser empregados no controle alternativo de doenças que serão discutidos no módulo.
As culturas da soja, milho, algodão e feijão são cultivadas em grande extensão nos campos de cultivo e por vários anos na mesma área. Dessa maneira as doenças tornam-se incontroláveis. A grande maioria dos produtores não adotam métodos culturais na prevenção das doenças sejam por negligência ou por desconhecimento. Infelizmente preferem a aplicação de fungicidas modernos de última geração. Entretanto os efeitos a curto, médio e a longo prazo ainda não são conhecidos pela comunidade científica, para a recomendação com segurança. Além disso, a aplicação de fungicidas isoladamente não trás segurança econômica, ambiental e alimentar. Torna-se necessário portanto o emprego das táticas culturais para se incorporar ao manejo integrado de doenças.
As culturas do tomate, manga, mamão e citros são atacadas por fungos, bactérias, vírus e nematóides. Muitas das doenças são limitantes para a produção. Há inúmeros métodos de controle para serem empregados para a redução da intensidade das doenças. Não será dado ênfase ao controle químico por entender que há métodos culturais, genéticos, mecânicos e legislativos que podem ser enfatizados no curso. Entretanto aqueles produtos químicos aprovados pela agricultura orgânica serão enfatizados.
Nesse módulo será discutido os mecanismos de atuação dos agentes de controle biológico (fungos, bactérias) no controle de fitopatógenos (fungos, bactérias e nematóides). Será discutido a atuação dos organismos antagonistas diretamente por meio de inoculação e indiretamente por meio da modificação do solo em supressivo aos agentes causadores de doenças. Além disso, será discutido como e onde isolar os microrganismos antagonistas, como multiplica-los, como inocula-los e como armazená-los. Será enfatizado como realizar os testes para seleção dos antagonistas ‘in vitro’ e ‘in vivo’. As formulações dos organismos também será assunto de discussão no curso. Agentes de controle biológico que já estão no comércio sendo empregados. Causas de sucesso e insucesso pelo emprego dos agentes de controle biológico serão objeto de discussão também no curso.
Histórico do controle de pragas; controle biológico e outros métodos de controle; vantagens técnicas, ambientais e saúde humana; reconhecimento das principais espécies de artrópodes, principalmente da Classe Insecta que utilizam como fonte de alimentos outras espécies fitófagas (pragas) notadamente aquelas associadas a cultivos agrícolas. A relação populacional entre a espécie benéfica e a espécie de praga é responsável pelo maior ou menor risco de redução na produtividade da espécie vegetal. Tal relação pode ser ocorrência natural ou artificial sendo neste caso quando se introduz a espécie benéfica na área alvo.
Neste módulo serão abordados os principais agentes de controle biológico de pragas (parasitoides e predadores), tanto aqueles que já fazem parte do portfólio de produtos biológicos disponíveis comercialmente como os de ocorrência natural, que não estão ainda disponíveis para aquisição, mas que que são importantes no ambiente agrícola. Serão também indicados os protocolos para coleta, domesticação e identificação de agentes de controle biológico oriundos de diferentes regiões do país; como determinar a quantidade de benéficos a serem liberados em áreas agrícolas de diferentes estágios de desenvolvimento com a presença de pragas com diferentes níveis de infestação.
Espécies de predadores e de parasitoides utilizam como fonte de alimento, diferentes estágios de desenvolvimento dos seus alvos. Em geral aquelas espécies que se alimentam de ovos das pragas são mais eficientes considerando que evitam os futuros danos que fatalmente seriam provocados pelas larvas, caso houvesse a eclosão! Na teoria, as ações dos agentes de controle biológico em estágios de desenvolvimento das pragas podem ser consideradas menos eficientes, por não evitarem que haja algum grau de injúria ocasionado à planta atacada. Algumas espécies de insetos benéficos como por exemplo, os parasitoides adultos não se alimentam de outros insetos e de exudatos de plantas. Por outro lado, tanto os adultos como as fases jovens de predadores se alimentam das presas. A decisão sobre qual modo de ação escolher deve ser baseada no tipo de praga a ser controlada.
O controle de pragas agrícolas pelo uso de insumos biológicos é demanda mundial especialmente pelas suas características de não causar os efeitos negativos dos produtos químicos, amplamente divulgados em artigos científicos publicados. A demanda pelo controle biológico tem propiciado o aumento de pesquisas sobre o tema. No entanto, a simples descoberta de uma espécie de insetos, por exemplo, não significa que esta espécie será um produto para uso no ambiente agrícola. Há a clara necessidade de desenvolver pelo menos um processo para a produção em escala, com eficiência na produção e a um custo competitivo. Viabilidade técnica da produção de insumos biológicos.
A simples existência de um insumo biológico não significa ter sucesso com a sua aplicação. A sua eficiência depende das condições encontradas na área alvo. Por exemplo, se este alvo são os ovos da praga, normalmente com um curto período de incubação, a liberação deve ser imediatamente após a postura. O que demanda o monitoramento da chegada da praga e o início da postura.
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Viçosa (1970), mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (1973) e doutorado em Fitopatologia - University of Florida (1980). Possui pós-doutorado na Universidade da Califórnia, Universidade de Wisconsin, Estação Experimental de Beltsville, Mariland e no Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro, Oeiras, Portugal. Foi professor titular da Universidade Federal de Viçosa de 1980 até 2019. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças, fitossanidade, café, soja, feijão, fruteiras e hortaliças. Dedicou sua vida na área de Manejo integrado de Doenças de Plantas. Coordenou o curso de pós-graduação em ‘Proteção de Plantas’ pós-graduação ‘latu sensu’ por 30 anos. Participou de inúmeros cursos, simpósios e congressos de Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. Publicou inúmeros livros e trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais na área de manejo integrado de doenças e plantas.
Pesquisador de carreira na EMBRAPA, contratado logo após sua graduação em engenharia agronômica. Desde 1974 desenvolve suas atividades na Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG. Terminou seu mestrado (1980) nos EUA na Universidade de Purdue, onde recebeu a homenagem da Purdue chapter of Gamma Sigma Delta. Em 1986, terminou seu Doutorado na ESALQ/USP. Sua especialidade é manejo integrado de pragas com ênfase ao controle biológico, aplicado tanto na agricultura familiar como na agricultura comercial.
Aplicação de métodos biológicos e alternativos para o controle de pragas e doenças em sistemas agrícolas, promovendo sustentabilidade e eficiência.
Assessoria a produtores e empresas agrícolas na identificação, coleta, domesticação e implementação de agentes de controle biológico em cultivos.
Pesquisa e produção de novos produtos para o mercado de insumos biológicos, envolvendo processos agroindustriais e técnicas de aplicação.
Estudos sobre organismos causadores de doenças de plantas e estratégias de controle biológico, visando a redução do impacto de doenças em diferentes culturas.
Planejamento e implementação de práticas de manejo sustentável, incluindo controle biológico e técnicas de monitoramento para proteger a produção agrícola.
Desenvolvimento, multiplicação, formulação e comercialização de agentes de controle biológico, com foco em práticas agrícolas sustentáveis e seguras.
O curso é reavaliado de acordo com as novas tecnologias e tendências do mercado, as quais são incluídas na grade e ementa deste programa de pós-graduação.
A partir da data da sua matrícula e mesmo após a conclusão, você terá direito a todas essas atualizações sem custo adicional, dentro de um prazo de 5 anos.
Encontros ao vivo de tira-dúvidas em grupo com professores da Pós e networking a nível nacional com outros profissionais da área
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